Nos últimos anos a cotação do Dólar vem caindo com consistência em relação ao Real, dada a entrada cada vez maior de recursos no país. É um efeito colateral da melhora das condições macroeconômicas, aliada a uma política de juro alto e demanda crescente pelas commodities exportadas pelo Brasil.

Após meses dando sinais de incômodo com o nível do Dólar em relação ao Real e tomando medidas nessa direção, o Governo agiu de forma mais incisiva no final de Julho tributando operações com derivativos. Nossos fundos não sofreram com essa decisão, mas a dinâmica do câmbio começou a mudar.

No final de Agosto, com a sinalização do Copom de queda dos juros, ficou claro que aquele movimento de apreciação do Real chegou ao fim. Embora isso não signifique que o Dólar irá subir, acreditamos que deve mudar de patamar.

Nesses momentos de mudança de paradigma, a diversificação mostra sua importância. O fundo Sparta Trends FIEM investe até 100% dos seus recursos em cotas de um fundo no exterior sob gestão da Sparta e, portanto, tem exposição cambial de quase 100% do seu patrimônio. Isso explica grande parte do seu resultado no mês, já que tem se beneficiado bastante do movimento do câmbio.

Leia também essa reportagem com Ulisses Nehmi, da Sparta: “Como a alta do dólar mexe com os planos do turista e do investidor“, do Portal EXAME.com em 20/09/2011.